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Como reorganizar as finanças e alcançar metas ainda em 2025

Outubro chegou e, com ele, a pergunta inevitável: como andam as metas que você traçou para 2025? Muita gente começa o ano com promessas e objetivos ambiciosos, principalmente quando o assunto são as finanças — quitar dívidas, reduzir despesas, investir, fazer aquela viagem dos sonhos. No entanto, a organização financeira nem sempre acompanha esse planejamento. Neste momento estratégico do ano, especialistas reforçam: ainda dá tempo de ajustar a rota e terminar o ano com as metas batidas.

Segundo pesquisa realizada pela Federação Nacional da Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), em parceria com o Datafolha, 76% dos brasileiros afirmam ter alguma meta de planejamento financeiro, principalmente a curto (12 meses) e médio prazo (pelos próximos 5 anos). Para isso, adotam algumas estratégias, como poupar ou guardar dinheiro (30%), trabalhar (30%), investir (22%) e cortar custos (18%). 

Mas quando o planejamento não é bem estruturado e adaptado a situações de risco, fatores pessoais, profissionais e até macroeconômicos podem comprometer os planos. Por isso, é sempre importante voltar ao planejamento original para acompanhá-lo e, se necessário, realizar adaptações.

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Para Gilvania Rufino, líder da XP em Mato Grosso, revisar o planejamento é parte essencial do processo de organização financeira, seja para quem se distanciou do objetivo ou para aqueles que conseguiram manter a estratégia. “Agora é o momento ideal para fazer essa reflexão, pois estamos avistando o próximo ano. Ao longo dos meses, surgem novos desafios e prioridades. Por isso, o planejamento precisa estar sempre ao alcance e ser ajustado com frequência. É ele que dará clareza sobre onde se está, para onde se quer ir e o que é preciso para chegar lá”, explica.

De acordo com ela, um bom planejamento financeiro é composto por cinco pilares fundamentais: identificar, planejar, controlar, investir e avaliar constantemente. “São essas etapas que permitem visualizar a situação atual, traçar metas realistas e manter o equilíbrio financeiro até o fim do ano”, afirma.

    • Identifique suas receitas e despesas para entender sua realidade financeira. Registre tudo e organize em categorias, como por exemplo: essenciais (como aluguel e alimentação), supérfluos e investimentos. Isso te ajuda a visualizar e definir as estratégias, principalmente, quando for preciso reequilibrar os gastos;
    • Planeje com base no que é possível hoje, mas considere cenários de riscos. Você nunca deve comprometer a maior parte de sua renda com despesas fixas. Sugerimos que 70% dos recursos pessoais sejam utilizados para o pagamento de despesas do presente e 30% pensando no futuro, como aposentadoria, desenvolvimento profissional e objetivos de médio e longo prazo; 
    • Controle os gastos e evite decisões por impulso. Não gaste mais do que você ganha e, se for preciso, ajuste o seu estilo de vida ao seu real padrão financeiro. 
    • Invista! É nesta etapa que os sonhos se tornam realidade. Defina o seu objetivo, calcule o valor necessário para alcançá-lo e a estratégia para conseguir os recursos. Se necessário, busque o apoio de um assessor de investimentos, ele vai te ajudar a construir esse planejamento e indicar os caminhos para a realização; 
    • Avalie constantemente suas contas para saber se está no caminho certo. O assessor de investimentos é um profissional estratégico neste cenário, porque personaliza estratégias conforme o perfil do cliente, auxiliando-o a alcançar metas, como, por exemplo, a aposentadoria. 

 

Para além das metas

Manter uma relação consciente e saudável com o dinheiro é fundamental, reforça Gilvania Rufino. Construir uma reserva financeira, seja para a conquista de um sonho ou para lidar com situações adversas também é importante. Há bons investimentos em diversos fundos e a diversificação é importante, mas para ter bons resultados é preciso cautela, assessoramento e planejamento financeiro. 

“É crucial para os investidores manterem carteiras equilibradas entre todas as classes de ativos, embora com uma maior exposição em renda fixa. Enquanto os juros básicos permanecem altos, a renda fixa é uma aplicação mais segura e, ainda assim, com retorno robusto. Para o investidor interessado em se blindar da Selic em 15% ao ano, o mercado oferece produtos como CDBs, LCIs, LCAs e fundos de investimentos focados nesta classe de ativo. É nessa decisão que o assessor de investimentos faz a diferença”, observa a líder da XP em Mato Grosso.

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Independência financeira: comece hoje a construir a sua

No próximo domingo (7), o Brasil celebra o Dia da Independência, uma data que marca a conquista da nossa autonomia como nação. Mas e você? Olhando para a sua vida pessoal e financeira, já pode dizer que conquistou a sua própria independência?

Como uma entusiasta do poder transformador da educação financeira, posso afirmar que, quando uma pessoa adquire consciência, controle e gestão das suas próprias finanças, todos os outros aspectos da sua vida melhoram. A autonomia financeira nos dá firmeza, liberdade para escolher e mais qualidade de vida, porque é um processo em que o autoconhecimento é fundamental.

De quanto você precisa para viver? Quais são seus desejos? Que projetos você quer realizar? Como você quer viver a sua vida? Do que você não abre mão? Assim como a independência de um país nasce de um projeto coletivo de nação, com objetivos claros e uma visão de futuro, cada um de nós precisa ter clareza de onde está e onde quer chegar.

O primeiro passo é simples, mas pode ser desafiador: olhar para a sua realidade com clareza e objetividade. Quando a gente sabe exatamente quanto entra e quanto sai de recursos financeiros, pode começar a evitar desperdícios, definir prioridades e estabelecer metas possíveis. Vejo com frequência que não é a falta de renda que impede as pessoas de irem além, mas sim a ausência de foco e acompanhamento dos números. Algo muda quando assumimos esse controle: começamos a ver oportunidades que antes não enxergávamos.

Se você já sabe com clareza o seus ‘status’ atual, é hora de reservar uma parte do que ganha antes de qualquer pagamento, investimento ou custeio. Invista em você, nos planos que quer executar, nos sonhos que deseja concretizar. Crie o hábito de investir em você, em primeiro lugar, de forma disciplinada e constante. Mesmo que comece com pouco, verá que um hábito novo começa a se firmar. E, ao mesmo tempo, uma sensação de que você está no controle surge.

A constância de investir em você mesmo um pouco a cada mês gera resultados concretos a longo prazo. A partir do momento em que essa rotina se torna o seu cotidiano, você conseguirá estruturar a sua reserva de emergência. Guardar de três a seis meses de despesas fixas é uma atitude que vai além de lhe dar um porto seguro: você consegue reduzir riscos, se fortalece como ‘dono’ da sua própria história e adquire mais resiliência para lidar melhor com imprevistos.

A partir daí, nasce um investidor. Garantida a sua reserva, você está pronto para investir com propósito, priorizando o que é importante para você. Pode ser um projeto de empreendedorismo, a viagem dos sonhos, uma casa melhor, a educação dos filhos, a aposentadoria… Não há limites. Cada pessoa tem as suas próprias metas a serem alcançadas, e o seu próprio perfil de investimento mais indicado.

É aqui que um assessor de investimentos faz a diferença, ajudando você a definir o que é meta de curto, médio ou longo prazos e que tipo de aplicações mais combinam com seus objetivos e o seu estilo pessoal. Uma das tarefas desse profissional é compreender a sua jornada e o seu momento atual, para só então sugerir onde, quanto e como investir. Afinal, tudo isso precisa fazer sentido para você.

A independência financeira pede de nós algo a mais: muita qualificação. É preciso não só aumentar o nosso autoconhecimento como estudar, se informar e aprender. Quanto mais informação sobre o tema, mais segurança e liberdade você adquire para escolher o melhor caminho para você.

Se neste 7 de Setembro você ainda não tem motivos para celebrar, pense diferente. Olhe para suas contas, leia seus extratos bancários, tenha consciência de como você está lidando com o seu dinheiro. O futuro é feito a partir de escolhas que fazemos hoje. Comece hoje a sua revolução financeira e garanta que, no Dia da Independência de 2026 você possa comemorar a sua própria liberdade financeira.

 

* Gilvania Rufino é líder da XP em Mato Grosso e entusiasta do potencial transformador da educação financeira na vida das pessoas.

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Empresas buscam clientes de alta renda em MT

À primeira vista, Mato Grosso não é um destino convencional para o investimento privado. Distante 2 mil km do litoral, longe do eixo Rio-São Paulo, o estado tem população pequena (3,8 milhões de habitantes) e baixa densidade demográfica, o que pode indicar um potencial de consumo limitado. No entanto, quem atua com o segmento de alta renda enxerga um verdadeiro oásis no estado brasileiro que ocupa a região mais central da América do Sul.

Os bons indicadores econômicos estaduais se explicam pela liderança na produção de grãos, fibras e carnes. Mato Grosso tem sido fundamental para manter a balança comercial brasileira superavitária. É o segundo estado brasileiro em empregabilidade formal e se destaca na renda média das famílias na região Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Brasília, capital federal. Mas o que realmente chama a atenção é o potencial consumidor daqueles que são os mais ricos do estado.

De 2017 a 2023, os rendimentos de 1% dos mato-grossenses mais ricos aumentaram 10,1%, passando de R$ 609.043 para R$ 1.577.514 no ano, conforme dados da Receita Federal Brasileira (RFB). Esse foi o maior aumento do país, superando os 3,9% da média nacional.

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Gilvania Rufino, líder da XP em Mato Grosso, conhece bem esse perfil. “Estamos falando de pessoas muito arrojadas em seus negócios, que estão no grupo de elite em suas atividades em âmbito mundial. Mas ainda predomina um perfil mais conservador, mais patrimonialista, principalmente quando falamos de investimento no mercado financeiro”, explica a executiva.

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Atualmente, Mato Grosso participa da bolsa de valores brasileira, a B3, com 80.537 investidores ativos – o que representa 2% da população estadual. O volume movimentado, no entanto, aumentou 12,64% no primeiro semestre deste ano. “O montante chegou a R$ 3,83 bilhões, dos quais 76% são movimentados por homens e 24% por mulheres”, informa a líder da XP.

O potencial do público de alta renda de Mato Grosso está no radar da XP, e não é de hoje. No final de abril, a companhia inaugurou sua sede própria em Cuiabá, num sinal claro de que o mercado é atrativo. Menos de 30 dias depois, foi a vez do grupo agro Bom Futuro começar a operação do Terminal de Aviação Executiva Luzia Maggi Scheffer. As novas instalações do aeroporto receberam o aporte de R$ 20 milhões, totalizando R$ 100 milhões investidos desde 2011.

Considerado o aeroporto executivo mais sofisticado do Centro-Oeste, o terminal fica a cerca de 10 minutos do Centro Político e Administrativo da capital. Com instalações de luxo, tem serviços de concierge, salas privativas, alojamento para pilotos, sala de cinema, academia e pontos de recarga para veículos elétricos. Com uma pista com 1.557 metros de comprimento e 30 metros de largura, o Aeroporto Bom Futuro realiza em torno de 6 mil voos por ano, atendendo aproximadamente 20 mil passageiros.

A busca pelo consumidor de alta renda não se restringe à capital, pelo contrário. “Temos que ir onde o investidor está. No caso de Mato Grosso, isso significa colocar o pé na estrada rumo ao interior”, brinca a líder da XP, Gilvânia Rufino.

Sorriso, Sinop, Rondonópolis e Primavera do Leste são algumas das ‘agrocidades’ que têm conciliado desenvolvimento agropecuário com aquecimento econômico, atraindo investimentos de empresas de fora de Mato Grosso, como é o caso da construtora Haacke, de Balneário Camboriú (SC). Com previsão para entrega em 2029, a empresa está construindo o Sky 360 Business Center em Sinop (que fica a 500 km ao norte de Cuiabá).

É o primeiro empreendimento da grife World Trade Center (WTC) no estado. O complexo, que já está sendo chamado de WTC do agro, consiste em uma torre comercial de 28 andares, um centro médico, torres residenciais e corporativas, além de espaços para negócios. Com R$ 1,5 bilhão de custo nas obras, o Sky 360 tem projeção de alcançar R$ 6 bilhões de valor geral de vendas (VGV) até o lançamento.

Outra grife do setor privado que chega a Mato Grosso é o Hospital Albert Einstein, que assume, agora em setembro, a gestão do Hospital Central de Alta Complexidade, do governo do estado. Apesar do serviço ser voltado a clientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o grupo já tem costurado parcerias com empresas e organizações do setor produtivo para uma atuação avançada em Cuiabá.