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Dengue e viroses aumentam procura por Pronto-Atendimento pediátrico em Cuiabá

Confira os sintomas e sinais de alerta

O aumento no número de casos de dengue e a incidência de viroses sazonais elevou a procura por atendimento pediátrico de emergência no último mês nas redes pública e privada de saúde de Cuiabá. Analisar bem os sintomas das crianças é fundamental neste momento.

Coordenadora da Pediatria do Hospital Santa Rosa (HSR), a médica Emmanuela Bortoletto lista sintomas que, se percebidos, devem colocar os pais em alerta. Entre eles, estão a dificuldade para respirar e a diarreia significativa – a ponto de impactar na quantidade de urina. Outro ponto de atenção é a febre alta persistente por mais de três dias.

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Emmanuela Bortoletto Santos dos Reis, coordenadora de pediatria do Hospital Santa Rosa.

“Tivemos um aumento significativo nos atendimentos nesses últimos 30 dias. Primeiro vieram os casos de dengue com o período de chuvas,  depois as bronquiolites e afecções respiratórias, causadas principalmente pela influenza. Agora, estamos na temporada das viroses que afetam o sistema digestivo”, pontua a pediatra.

A coordenadora salienta que é fundamental que os pais se comuniquem com o pediatra dos filhos no caso de qualquer um desses sintomas mais sérios. “O médico de confiança conhece o perfil e o histórico da criança. O diálogo com o pediatra da família faz toda diferença nesse momento, pois as crianças são diferentes, têm suas especificidades”, afirma a médica.

Bortoletto explica que essa recomendação pode ajudar na tomada de decisão dos pais sobre levar ou não o filho para o pronto-atendimento. “Temos também a preocupação de evitarmos que pacientes com sintomas leves evoluam para quadros mais sérios. Crianças com imunidade fragilizada podem contrair outros vírus”, explica a médica.

De acordo com a coordenadora da Pediatria, os atendimentos mais do que dobraram no último mês no Hospital Santa Rosa. O aumento também se consolidou no número de internações. Atualmente, os dez leitos pediátricos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) estão ocupados.

“Trabalhamos diuturnamente para garantir o melhor atendimento aos nossos pacientes. É realmente uma situação atípica, em que muitas viroses coincidiram com o avanço nos casos de dengue. Agora, é importante que os pais observem as orientações para que possamos garantir também a segurança das crianças que não precisam passar pelo hospital nesse momento”, salienta a pediatra.

A rede pública também está sentindo esse impacto. No Hospital Estadual Santa Casa, os atendimentos pediátricos triplicaram no intervalo de 30 dias. No início do mês, a unidade funcionava com 130% de sua capacidade

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