Cláudia, Leilane e Lucinete viram suas vidas transformadas de maneira positiva em plena pandemia do novo coronavírus. Elas foram contratadas pela Bom Futuro para fabricarem máscaras para doação aos funcionários e entidades ajudadas pela empresa no projeto Máscaras do Bem.
Com a grande diminuição dos casos de Covid-19 em Mato Grosso, o projeto passou ser maior aproveitando a mão de obra já contratada e transformou-se no programa Costurando o Bem, que foi lançado oficialmente nesta quarta-feira (27.04).
“Eu sabia costurar o básico, as outras meninas não sabiam e aprendemos com a prática no início, depois fizemos um curso de três meses no Senai e saímos costureiras profissionais. É um orgulho estar aqui hoje porque, além de um trabalho, fazemos peças que ajudam as pessoas”, conta Claudia Adrielly Costa de Jesus, líder da equipe composta por Lucinete de Oliveira Ribeiro e Leilane Martins da Silva Alves.
O objetivo agora é atender as instituições que foram contempladas pelo primeiro Edital Social da Bom Futuro. O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) foi a primeira entidade escolhida, recebendo 11 mil peças de enxoval, entre lençóis, fronhas e paramentação para os profissionais de saúde.
O diretor da Bom Futuro, Kleverson Scheffer, lembra que a parceria com o HCanMT já existe há mais de dez anos e só se fortalece anos após ano. Além disso, reforça que o algodão utilizado para confeccionar as peças é produzido em Mato Grosso, de forma sustentável.
“A Bom Futuro trabalha fortemente todos os tripés da sustentabilidade: ambiental, econômico e social. Por isso, investimos para que nossos produtos cheguem além dos mercados compradores e façam também seu papel social com as entidades apoiadas pela empresa”, afirma.
O diretor de Relações Públicas do HCanMT, Prof. Arnaldo Marques, reforça que o hospital é uma entidade do terceiro setor, sem fins lucrativos, que precisa do auxílio de toda a sociedade. “A Bom Futuro é uma empresa que está sempre de mãos dadas conosco e estamos lisonjeados e agradecidos por termos sido escolhidos como primeira entidade a receber os materiais do programa Costurando o Bem”, diz.
De acordo com Silvia Negri, coordenadora de Desenvolvimento Institucional do hospital, as peças suprirão a demanda de um ano e meio e farão uma economia de quase R$ 600 mil para o hospital.
“O enxoval vai proporcionar mais conforto para os pacientes oncológicos. Com tantas peças, poderemos fazer trocas mais frequentes e lavagens ainda mais adequadas, pois há um tempo determinado para a higiene dos materiais. Há pacientes que demandam até 20 trocas de lençóis por dia”, conta.