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Programa de Residência Médica do Hospital Santa Rosa completa 20 anos

Por algumas horas, boa parte do corpo médico do Hospital Santa Rosa (HSR) trocou o jaleco pelas roupas formais para uma noite festiva. Dezoito médicos foram certificados pela conclusão do programa de residência do HSR, tornando-se então especialistas em oito diferentes áreas de atuação da medicina.

Não era apenas uma formalidade, mas um ritual de passagem estratégico para o centro médico. “Além de cuidarmos das pessoas, temos vocação para o ensino e a troca de conhecimento sobre saúde. É um compromisso do Santa Rosa com o futuro não apenas do hospital, mas da medicina em Mato Grosso”, explica o diretor geral do Santa Rosa, Cervantes Caporossi.

Dialog - Cervantes Caporossi HSR

Cervantes Caporossi, diretor geral e coordenador da residência médica do HSR

 

Cirurgião geral, Caporossi foi o fundador da residência médica do HSR, em 2002. Segue na coordenação do programa, que completou 20 anos como o mais longevo do setor privado de saúde do estado. “Fomos o segundo programa a ser criado na rede particular. Abrimos com vagas para clínica médica e cirúrgica e de lá para cá formamos 118 residentes de diferentes especialidades”, enumera o diretor.

Atualmente, o programa tem 42 residentes em curso, distribuídos em oito especialidades: clínica cirúrgica, clínica médica, cardiologia, ecocardiograma, anestesiologia, radiologia e diagnóstico por imagem, medicina intensiva e neurocirurgia. O prazo de duração do programa varia de dois a cinco anos de acordo com a área. A turma de 2023 começa em março.

“Temos planos estratégicos para Mato Grosso e o nosso futuro inclui dispor de um corpo médico de alto nível. Não basta investirmos em tecnologia e estrutura: precisamos de profissionais qualificados e sempre atualizados para garantir serviços humanizados e efetivos ao paciente”, argumenta Danilo Brito, diretor de Integração do Grupo Santa – holding proprietária do Hospital Santa Rosa.

Dialog - Danilo Brito HSR

Danilo Brito, diretor de Integração do Grupo Santa

 

 Prata da casa. A importância da residência médica para o Santa Rosa é grande. Além de garantir a permanente atualização do corpo médico, o programa costuma ser a base para a identificação de grandes talentos. José Carlos da Costa Marques é um exemplo. Cirurgião especializado em aparelho digestivo, o médico se formou na residência e hoje é diretor clínico do hospital.

Ex-professor universitário, ele mantém ainda hoje ligação direta com o programa: é o coordenador da residência médica de Cirurgia Geral e figura habitual das segundonas. “Toda segunda-feira, às 6h30, temos uma aula integrada com estudo de casos e apresentação de artigos. É uma forma de aprender algo novo a cada semana”, afirma.

Dialog - Jose Carlos Costa Marques HSR

José Carlos da Costa Marques, ex-residente, é diretor clínico do HSR

 

Inovações. Francine Gaião Gentil foi uma das residentes formadas na última turma. Depois de passar por postos de saúde familiar (PSF), unidades de pronto-atendimento (UPAs), policlínicas e hospitais, ela então identificou uma especialidade de sua preferência: a radiologia. “Acho muito empolgante chegar a diagnósticos difíceis a partir das imagens”, comenta ela.

A escolha pelo programa do Hospital Santa Rosa foi motivada pelas boas referências. “O Colégio Brasileiro de Radiologia acaba de divulgar o ranking nacional e a nossa residência ficou em 21º lugar num total de 209 no país todo”, fala, orgulhosa. No ano passado, o HSR tornou-se o primeiro Centro de Treinamento em Neurorradiologia do estado.

“O programa começou inovando. Fui da primeira turma e já naquela época tínhamos aulas online a cada 15 dias com o dr. Walter Henrique Pinotti, cirurgião gástrico referência no Brasil”, recorda Rodrigo Fonseca Caetano, cirurgião geral. A união da prática cirúrgica com o estudo acadêmico agradou Rodrigo, que após concluir seu programa se manteve como preceptor por 12 anos no Hospital Santa Rosa.

 

Curiosidade. Pinotti, um dos convidados recorrentes no início do programa de residência do Hospital Santa Rosa, foi professor de cirurgia na Universidade de São Paulo (Usp). Além de autor de mais de 30 livros, foi um dos maiores especialistas em gastroenterologia do Brasil, tendo operado o então presidente Tancredo Neves em 1985.

 

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